A história de dois amigos inseparáveis Amir e Hassan, amamentados pela mesma mulher e viveram a mesma infância de brincadeiras, filmes e personagens na Cabul dos anos 70. Mas enquanto Amir era filho de um homem rico e muito respeitado entre os afegãos, Hassan era o filho do empregado da casa de Amir.
Hassan fazia tudo pelo amigo, inclusive o defendia nas brigas de rua. Amir era covarde e se aproveitava da falta de estudos de Hassan, inventando histórias e significados de palavras, por exemplo. Também sentia ciúmes quando seu baba (pai) parecia mais orgulhoso do comportamento de Hassan do que das atitudes de seu próprio filho.
No inverno de 1975, Amir teve a chance de conquistar seu baba. Venceu o famoso campeonato de pipas local. E para que Amir chegasse em casa com o troféu - a última pipa cortada -, Hassan correu atrás da pipa azul. Em um beco, encontrou Assef, um garoto de família rica que odiava os hazaras como Hassan e perseguia Amir também, por este ser amigo de um hazara.
Assef violentou Hassan, porque este não lhe entregou a pipa azul e também porque Hassan, para defender Amir, o ameaçou com o estilingue uma vez. Amir assistiu a cena, mas escondido, sem fazer nada para ajudar Hassan.
Para distanciar seu sentimento de culpa, Amir armou uma situação para mandar Hassan e o pai, Ali, embora de casa. Simulou que Hassan pegou alguns presentes que ele ganhou de aniversário. Sabia que baba considerava o ato de roubar o único pecado do homem. Quando baba perguntou a Hassan se ele fez mesmo isso, Hassan confirmou para proteger Amir da fúria de seu pai. Baba perdoou Hassan, contudo Ali foi embora com seu filho mesmo assim, para protege-lo de Amir.
Nessa época, o Afeganistão já começava a enfrentar a invasão soviética e algum tempo depois Amir e seu baba precisaram fugir do país. As experiências terríveis pelas quais passaram aproximaram, finalmente, pai e filho. Eles foram morar nos EUA.
Na América, Amir encontrou o amor do pai e de uma bela mulher. Soraya e Amir não tiveram filhos e baba morreu de câncer. Porém, Amir vive um bom casamento e torna-se escritor.
O passado de culpa e covardia vem à tona quando Rahin Khan, amigo de baba que defendia Amir e o incentivava a ser escritor quando era criança, pede para que ele o visite no Paquistão. Nesse encontro, Amir descobre que Hassan na verdade era seu irmão, filho do mesmo pai. Seu baba havia roubado o direito dele e de Hassan de saber a verdade.
Rahin ainda revela que os Talibãs mataram Hassan e sua esposa, quando ele tentava defender a casa de Amir, onde havia voltado a morar. Porém, o filho de Hassan, Sorab, estava vivo e foi levado a um orfanato.
Amir tem, então, a chance de se redimir pelo que fez a Hassan. Volta ao Afeganistão e encontra seu país destruído pelo Talibã. Busca o filho de Hassan e o encontra na casa de um talibã, que o comprou de um orfanato para usa-lo como objeto sexual. Para surpresa de Amir, esse talibã é Assef.
Amir enfrenta Assef e leva uma surra que o deixa quase morto. O filho de Hassan, tão bom quanto o pai com o estilingue, acerta o olho de Assef e foge com Amir.
Quando Amir sai do hospital, leva o menino para o Paquistão. Tem dificuldades para adota-lo devido às regras do consulado americano. Seguindo os conselhos de um advogado, Amir cita para Sorab a hipótese de coloca-lo em um orfanato enquanto correria o processo de adoção. Decepcionado, o garoto tenta se matar, cortando os pulsos. Amir o encontra na banheira, logo depois de saber que um tio de Soraya ajudaria a conseguir um visto para Sorab.
Amir o leva ao hospital a tempo. Desesperado pela vida de Sorab, ele descobre sua própria fé em Deus. Quando Sorab se recupera, ambos voam para os EUA. Sorab não volta a falar e perde o amor pela vida. Muito tempo se passa até que um dia, em uma festa de rua entre afegãos, garotos começam a brincar com pipas e Amir oferece uma para o sobrinho. Quando Amir consegue cortar a pipa de um rival, Sorab esboça um leve sorriso e Amir corre feliz atrás do troféupara dar a ele, com a esperança de reconquistar a confiança de Sorab.
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